Esta sexta-feira, dia 9 de abril, o príncipe Filipe morreu “pacificamente” no Castelo de Windsor, conforme anunciou o Palácio de Buckingham através de um comunicado.
“É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor”.
O príncipe, que ia completar 100 anos em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica a problemas cardíacos, e regressado ao Palácio de Windsor.
Conhecido pelo seu sentido de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.
Depois de ter servido na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, casou-se em 20 de novembro de 1947 com a então princesa Elizabeth, filha do rei George VI.
Como consorte mais antigo da Grã-Bretanha, Filipe realizou mais de 22.000 compromissos públicos individuais, mas muitas vezes se descreveu de forma bem-humorada como “o inaugurador de placas mais experiente do mundo”.
Afastou-se das funções púbicas em 2017 e tornou-se cada vez mais raro ver o príncipe Filipe em público, exceto quando participou de grandes eventos familiares.
Revelados pormenores de funeral. Desejo de príncipe Filipe será cumprido
O duque de Edimburgo pretendia uma cerimónia discreta e sem grandes confusões, algo que deverá acontecer devido às restrições da pandemia. O funeral estará marcado para o próximo sábado, dia 17 de abril, conforme adiantou o jornal The Sun. Nele estará presente um grupo de 30 pessoas, entre elas, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
As preparações para a cerimónia fúnebre continuam a decorrer. Sabe-se que o desejo do marido da rainha Isabel II era que a despedida fosse o mais simples possível, algo que deverá acontecer por causa das restrições ligadas à pandemia do novo coronavírus.
Filipe de Edimburgo – que iria completar 100 anos em junho -, esteve envolvido nas preparações do próprio funeral, que agora está a ser coordenado pelo Gabinete do Lorde Chamberlain no Palácio de Buckingham.
O jornal The Sun revela que o funeral vai realizar-se no dia 17 de abril e que apenas deverão estar presentes 30 pessoas. Mesmo sendo de menor dimensão, a cerimónia será de estilo militar.
O corpo do príncipe não irá ficar na Abadia de Westminster ao contrário do habitual, conforme notou a Royal College of Arms, nem poderá ser visitado pelo público. Antes permanecerá no Castelo de Windsor na Capela de São Jorge.
Não se sabe se os líderes dos países da Commonwealth poderão marcar presença para uma última homenagem, mas o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, será uma das pessoas fora da realeza a fazer parte do grupo restrito.
O caixão será levado para o Royal Vault – onde já se encontram os corpos do pai da rainha Isabel II, o rei George VI e o do avô, George V.
Tendo em conta que se encontra num período de luto, que segundo Omid Scoobie, jornalista da Harper’s Bazaar, deverá durar mais 30 dias, durante este tempo, a rainha Isabel II não deverá marcar presença em nenhum compromisso público.
Por seu turno, os guardas da realeza já começaram a usar uma faixa preta nos respetivos trajes como sinal de luto. Espera-se ainda que as bandeiras nos edifícios governamentais sejam hasteadas a meio.
A família real pediu aos cidadãos que considerassem fazer uma doação a uma instituição de caridade em vez de deixarem os tradicionais tributos florais em memória do príncipe Filipe.