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‘O Estado abandonou o país rural’

Novembro 11, 2017
em Lusofonia
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'O Estado abandonou o país rural'

Nádia Piazza conta-nos como ‘renasceu das cinzas’ tornando-se o rosto da Associação de Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AFVIPG), composta por representantes dos 64 mortos e 200 feridos no fogo que consumiu cerca 46 mil hectares do Pinhal Interior. A Revista PORT.COM esteve na vigila organizada pela associação na EN236-1, dias depois dos incêndios de 15 de outubro, e falou com a presidente da AFVIPG sobre o presente e o futuro desta associação, que se tornou um ícone nacional.
Quatro meses depois da desgraça de Pedrogão, uma nova tragédia devastou vários concelhos do centro e norte do País e onde mais 45 pessoas perderam a vida. Como foi reviver esta situação?
Posso dar uma resposta a nível individual, e que se aplica a quase todos nós, da região devastada pelo incêndio de Pedrógão Grande, e uma a nível da comunidade do desastre.
A nível individual, senti-me ainda mais revoltada com a repetição de uma tragédia em tudo igual no que diz respeito às falhas das estruturas de proteção civil e de descanso dos governantes às lições de Pedrógão Grande, ciente de que nós da AFVIPG tínhamos que ser mais acutilantes nas nossas reivindicações por um lado, e, por outro lado, tínhamos toda uma nova tragédia que precisava de resposta imediata que nós, de Pedrógão, estávamos a viver há 4 meses, razão pela qual exigimos ao Governo a replicação de respostas que fomos exigindo, identificando e, com as entidades oficiais, construindo no terreno para acudir às necessidades das populações e dos familiares das vítimas mortais e feridos.
Exigimos replicação das medidas e conseguimos a assunção das responsabilidades que o Estado acabou por admitir para as vítimas do incêndio de junho, em Pedrógão Grande, se estendesse aos familiares das vítimas de outubro de 2017.  
Em termos da comunidade do desastre, que também é a soma de cada indivíduo per si, houve um rebate, num recuo 4 meses, ao medo e ao pânico. As pessoas deram um passo atrás no processo de luto. Houve, inclusivamente, quem tivesse perdido familiares no incêndio de junho e tivesse andado em aflição à procura dos seus familiares no incêndio de outubro!! O raio cai duas vezes no mesmo sítio e nós, enquanto Nação, continuamos a não aprender a Lição. 
 
Que explicação encontra para os incêndios que assolaram grande parte do país este ano?
Foi o culminar do abandono do país rural que se foi permitindo ao longo dos anos, primeiro pelas estruturas da administração pública central (serviços de finanças, zonas agrárias, guardas florestais, serviços de saúde etc.) que conduziram, por sua vez, à deslocalização das empresas do interior para os grandes centros, tendo acutilado com a deslocalização de muitas empresas de Portugal para o Leste da Europa e para a Ásia,  e, por último, à migração e emigração de muitos portugueses para a Europa e resto do mundo à procura de melhores oportunidades. Sobreviver é preciso!
O Estado abandonou, ao longo dos anos, o país rural. Teve vergonha dele. O território ficou despovoado e a agricultura, pastorícia e silvicultura multicultura cederam espaço à “eucaliptização” do interior. Tornamo-nos um barril de pólvora calcinado pelos sucessivos governos de Portugal. Incentivado, inclusivamente, para captar e manter grupos ligados à indústria da celulose. Vendemos a nossa alma e o nosso futuro, sustentável, ao “petróleo verde”, como foram chamados os eucaliptos há tempos. 
Essas são as explicações estruturais. Mas, a propósito dos incêndios de junho e outubro, houve causas conjunturais que respondem à tragédia nacional deste ano. Isto é, falharam concretamente as respostas das entidades e estruturas no terreno em caso de incêndio. Falhou a Proteção Civil, falhou o INEM, os Bombeiros, falharam as concessionárias que geriam a limpeza das estradas nacionais, falhou a empresa de distribuição de energia elétrica que não mantinha limpas as servidões administrativas debaixo das linhas elétricas… Isto tudo falhou ao mesmo tempo num território abandonado. O Estado pautou-se por ter meios de combate aos incêndios consoante um calendário. Entregou os meios aéreos às entidades privadas que não levantam voo findo o contrato, contrato este que responde a um calendário! E os fogos aconteceram nesses períodos justamente: na primavera e no outono. Sabendo todos que é assim há anos.
A tempestade perfeita aconteceu. Era uma tragédia anunciada! Só que ninguém quis saber. Não houve prevenção, falhou o combate, falhou a proteção dos civis, falhou até o socorro aos feridos!! 
 
Acha que pelo facto de viverem no interior do país são mais prejudicados?
Não podemos contar com o Estado para nada. Nem para a dinamização da economia, nem para a proteção civil. Nem tão-pouco as autarquias locais, que ainda são as únicas entidades públicas com algum peso no interior, e no caso de Pedrógão, podemos contar. Não houve, por parte das autarquias, acionamento dos planos de emergência municipal, que teriam dado ordens para o alerta às populações previamente… Mesmo depois, não foram uma voz ativa e exigente para acudir às vítimas. Ficaram-se pela gestão dos donativos em bens e o contentamento pelos fundos públicos para a reconstrução dos territórios. Esse dinheiro que veio com a tragédia deveria ter sido sempre um direito desses territórios, por motivos de solidariedade territorial e sustentação, e não um motivo de regozijo pós-tragédia!
 
Quais são os objetivos da AFVIPG?
A proteção dos interesses dos familiares das vítimas, a busca pela assunção das responsabilidades pela tragédia e a promoção de iniciativas para evitar que uma nova tragédia dessas volte a acontecer. Em 4 meses conseguimos as duas primeiras e falhámos a terceira… O País falhou de novo, 4 meses depois, e mais 45 pessoas vieram a falecer.
 
O governo tem apoiado a associação ou as pessoas que representam a associação sentem-se desamparadas?
Nós levantámos a nossa voz e organizámo-nos, porque não havia resposta por parte do governo e das estruturas governativas, não havia assunção de responsabilidades, pedido de desculpa. Porque os nossos familiares foram vitimados pela incompetência clamorosa das entidades e tudo ia ficando na mesma. O Portugal amordaçado estava a mostrar-se à nossa frente. O fado a estender os seus pêsames…  Foi a gota d´água. Sentir que estava a formarse um quadro pautado numa versão institucional da tragédia e que os nossos entes queridos seriam esquecidos no fado português.
 
Há muitos portugueses que estão emigrados, mas que também foram afetados pelos incêndios, quer através da perda de familiares ou através da perda de património. Soube da existência de algum emigrante afetado nesta zona? Algum recorreu à ajuda da AFVIPG?
Até ao momento, temos duas famílias afetadas que estão emigradas em França que são nossos associados. Um deles, ferido pelo incêndio, foi transferido do hospital de Coimbra para França. Não estava a ser acompanhado pelo Estado Português. Intercedemos e o Consulado passou a assumir as suas funções.
 
E os estrangeiros que vivem na região, também recorreram à associação?
Sim. Temos uma grande comunidade estrangeira nesta região. Desde os EUA à Europa, Oceânia e até África do Sul. Eles são, no fundo, quem pratica, atualmente, agricultura no interior desta região. Têm trabalhado connosco, porque temos interesses comuns, o desenvolvimento sustentável do território.
 
Depois das tragédias de junho e outubro, houve uma série de medidas aprovadas para apoio às vítimas e à floresta. Como vê estas medidas?
Tardias e insuficientes. Tardias porque deveriam ser um imperativo nacional desde sempre. Insuficientes porque não mudou nada em concreto desde junho até outubro, tendo ocorrido uma nova tragédia. As medidas apontadas pelos relatórios oficiais são um imperativo nacional. Têm que ser discutidas e, rapidamente, irem para o terreno. O Estado tem que dar um murro na mesa e mudar o estado de coisas. Não é com paninhos quentes e fraqueza perante os interesses instalados que evitaremos mais mortes.
 
Dos vários milhões anunciados, entre donativos e institucionais, quais os valores que tem conhecimentos que já tenham sido disponibilizados?
Cerca de 15 milhões em donativos dos portugueses e um valor irrisório atribuído pelo Estado para o território de Pedrógão Grande. O território vai reconstruir com dinheiro da solidariedade dos portugueses. Já para a tragédia de outubro, o Estado assumiu as suas funções e vai destinar dinheiro do Orçamento para a reconstrução… Essa atitude diz muito dos nossos políticos.
 
Este ano os incêndios afetaram mais de metade de Portugal. A AFVIPG tem o seu foco na região ou abrange todo o território nacional?
Temos abrangência nacional, pese embora a nossa designação. Gostaríamos de não ter que a ter. Era sinal de que as coisas mudaram. Deveria ser um desígnio nacional ajudar quem perdeu tudo. Aos citadinos parece pouco: uns palheiros, umas casas simples de aldeia, ovelhas, cabras, oliveiras… mas para o povo do interior é tudo.
 
Quais são os próximos passos da AFVIPG?
Lançámos um projeto para a autoproteção e resiliência das populações, com 22 aldeias de três concelhos, no sentido de dotar essas comunidades de condições, saber e equipamentos de comunicação e combate de autodefesa contra catástrofes. Vamos dar início ao levantamento da nossa sede operacional e logística onde queremos ter um viveiro de plantas para os próximos anos, um projeto comunitário de criação de cabras, educação ambiental com as crianças e jovens e, de imediato, consultas individuais e em grupo sobre trauma. 
Temos o mundo à nossa frente e somos só nós, um grupo de pessoas sem os seus entes amados e com uma missão maior que nós próprios.

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