A Fundação Calouste Gulbenkian acolhe, até 10 de janeiro de 2022, uma exposição dedicada ao criador de Tintin, intitulada “Hergé”.
Até 10 d janeiro do próximo ano, numa colaboração com o Museu Hergé, em Louvain-la-Neuve, em França, será possível visitar em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma exposição que revela as diversas facetas do autor, da ilustração à banda desenhada, passando pela publicidade, a imprensa, o desenho de moda e as artes plásticas.
Na inauguração, decorreu a conferência “O futuro de Tintin”, com a presença de Nick Rodwell, marido da viúva do desenhador, diretor dos Studios Hergé e responsável pela gestão do seu legado, que poderá esclarecer o que está previsto para o preservar e manter vivo, sabendo-se que Hergé recusou que os seus heróis fossem retomados por outros após a sua morte.
Natural de Etterbeek, na Bélgica, onde nasceu a 22 de maio de 1907, Georges Prosper Remi ficou mais conhecido pelo pseudónimo de Hergé, obtido com a inversão das iniciais do seu nome, um R e um G. Foi com ele que, a partir de 10 de janeiro de 1929, assinou uma das séries de banda desenhada mais famosas de sempre: “As aventuras de Tintin”. Protagonizadas por um repórter que raramente foi visto a escrever para jornais, até 3 de março de 1983, data de falecimento do autor, contabilizaram 23 álbuns, mais um incompleto.
A mostra está dividida em nove núcleos: “Grandeza da arte menor”, “Hergé, o amante de arte”, “O romancista da imagem”, “O êxito e a tormenta”, “Uma família de papel”, “Hergé e a revista ‘Coeurs Vaillants’”, “A arte do reclame”, “A lição do Oriente” e “O nascimento de um mito”.