Cristiano Sousa, de 82 anos, começou a sua atividade quando ainda era adolescente e, hoje, tem uma das maiores fábricas de Caracas.
O português, natural de Coimbra, iniciou a atividade de distribuição de pão numa motorizada, em 1955, com apenas 17 anos. Atualmente, é dono de uma das maiores fábricas de Caracas, na Venezuela, e refere que distribui muito pão diariamente, fruto da fome que reina no país.
Cristiano Sousa admite que se encontra muito desiludido com a situação que atualmente se vive na Venezuela, afirmando que se «passa muita fome», incluindo cidadãos portugueses. Contudo, revela que, apesar da crise, o negócio do pão não foi afetado, visto que é um dos produtos mais baratos que existe no mercado.
O lusodescendente revela que lhe «parte o coração» ver pessoas a pedirem-lhe auxílio, razão pela qual afirma nunca negar ajuda a ninguém. Cristiano Sousa acrescenta que os seus principais clientes são luso descendentes, gregos e italianos, compondo cerca de 60% de toda a sua clientela.
Atualmente, a empresa de Cristiano conta com 34 funcionários, sendo que os fornos iniciam a produção às duas da manhã e só são desligados por volta das oito da noite.
































