O Papa Francisco expressou o seu pesar pelos combates na fronteira entre a Arménia e o Azerbaijão e apelou a que o cessar-fogo seja respeitado, a fim de se chegar a um acordo de paz.
O Papa, depois de rezar o Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, expressou a sua proximidade espiritual com as vítimas em ambos os países e disse que a paz só pode ser alcançada quando “as armas são silenciadas e o diálogo começa”.
Durante a sua recente viagem ao Cazaquistão, entre 13 e 15 de setembro, o Papa já tinha manifestado preocupação face às “novas fontes de tensão na região do Cáucaso”.
No Vaticano,após a oração do Angelus, o Papa pediu também orações pela “Ucrânia martirizada” e apelou à paz neste país e em todos os cantos do mundo onde há guerra.
Quanto à Arménia e ao Azerbaijão, os dois países acusam-se mutuamente de ataques fronteiriços esporádicos e recorrentes.
Os confrontos, que irromperam no dia 13 de setembro, foram atribuídos pelas autoridades do Azerbaijão a uma “provocação em grande escala” da Arménia e já terão originado mais de 200 mortos.
Entretanto, a presidente da Câmara dos Representantes do Estados Unidos, Nancy Pelosi, condenou em Erevan, capital da Arménia, os “ataques mortíferos” do Azerbaijão contra o território arménio.