O complexo abre ao público em 2018 e espera 200 mil visitantes por ano.
O Parque Jurássico da Lourinhã, um investimento de 3,5 milhões de euros a entrar em construção em 2017, vai atrair turistas e dinamizar a economia na região Oeste.
Segundo o Turismo de Portugal, “o Parque dos Dinossauros da Lourinhã promete ser um projeto de grande impacto para o desenvolvimento turístico da região. A elevada capacidade faz com que a atração de turistas para a região possa ser incrementada e, desse modo, garanta também a dinamização da economia regional”.
O projeto corresponde a um investimento de 3,5 milhões de euros, dos quais dois milhões são financiados por fundos comunitários já aprovados, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização – COMPETE 2020.
Para o Turismo de Portugal, o Parque Jurássico da Lourinhã é um “projeto de características marcadamente diferenciadoras, tomando como base um recurso particularmente relevante do ponto de vista científico e histórico” – achados de dinossauros com 150 milhões de anos.
Na quinta-feira, os promotores alemães, detentores do Dinopark, um museu dos dinossauros localizado na cidade alemã de Münchenagen, referiram em comunicado que a aprovação da candidatura a fundos comunitários é “um passo determinante para a concretização do projeto”.
Com o financiamento garantido, estimam desenvolver ainda este mês “medidas de preparação na área do parque” e apontam para 2017 a construção de um parque ao ar livre, com várias dezenas de réplicas de dinossauros em tamanho real, e de um edifício com área de exposição de achados paleontológicos, loja e laboratório de preparação de fósseis.
O Parque Jurássico da Lourinhã vai ocupar, numa primeira fase, dez dos 30 hectares do terreno onde funcionou a antiga lixeira municipal.
Desde há dez anos que a Câmara Municipal ambiciona ter um novo museu, para dar a conhecer os achados paleontológicos daquela que é considerada a ‘capital dos dinossauros’ em Portugal. Contudo, o projeto, cujas construção e abertura ao público chegaram a ser anunciadas várias vezes, tem vindo a ser adiado por falta de financiamento.
Para ser concretizado, foi redimensionado e o investimento foi reduzido de 20 para 3,5 milhões de euros.
































