Paulo Cafôfo na sessão de encerramento do Encontro de investidores da diáspora, que teve lugar em Fátima, afirmou que considera que “o papel da comunicação social da diáspora é essencial para aproximar os nossos cidadãos do seu país de origem” e, por isso mesmo, “em reconhecimento desse papel, o Governo de Portugal, está empenhado num diploma legislativo, que temos já feito, para apoiar os meios de comunicação social da diáspora que transitem e promovem a nossa cultura e a língua portuguesa. A língua e a cultura portuguesa são pilares fundamentais da nossa identidade e os maiores ativos da nossa política externa”.
Há muito tempo que os órgãos de comunicação social portugueses na diáspora têm pedido mais reconhecimento do trabalho que fazem.
Em 2020, na ausência de outro tipo de apoio e face à pandemia de Covid-19, a então Secretária de Estado Berta Nunes decidiu comprar publicidade institucional aos órgãos de comunicação social portugueses no estrangeiro, tendo desbloqueado uma verba de 200.000 euros para contemplar vários OCS em todo o mundo.
Também o Deputado socialista Paulo Pisco apresentou uma proposta de lei para obrigar o Estado a reservar 10% do orçamento de publicidade institucional para os órgãos de comunicação social portugueses no estrangeiro. Esta proposta foi já debatida no Parlamento português no dia 21de dezembro, conforme noticia publicada na plataforma de informação diária da revista Comunidades.