O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas afirmou esta quarta-feira que a diversidade da comunidade portuguesa em França faz com que a sua influência seja transversal à sociedade deste país, prometendo melhorar os serviços consulares.
“Estamos a falar de uma diversidade de pessoas que têm as mais diferentes atividades. Vamos desde o setor da construção, dos serviços, mas também tenho encontrado uma comunidade qualificada e tive oportunidade de estar com académicos e cientistas, o que significa que a nossa influência é transversal à sociedade francesa”, disse Paulo Cafôfo, em declarações à agência Lusa.
O governante esteve esta semana em França para a sua primeira deslocação oficial ao estrangeiro desde a tomada de posse e considerou que esta foi “uma visita feliz”, tendo encontrado em Paris, Bordéus e Lyon uma “comunidade muita ativa”, com “uma integração muito bem conseguida” e “bem vista”.
O secretário de Estado referiu que a prioridade para a comunidade portuguesa em França é continuar a trabalhar na execução do novo modelo de gestão consular.
“O Centro de Atendimento Consular para França precisa de ser estendido a outras zonas consulares e vou estar empenhado nisso, mas também continuar com o projeto do novo modelo de gestão consular e o passo seguinte será criar o ‘e-cônsul’, uma plataforma ‘online’ que permite que determinadas solicitações possam ser feitas em casa”, indicou Paulo Cafôfo.
O Centro de Atendimento Consular para França está ativo desde a passada sexta-feira, sendo possível aceder a este serviço através do número fixo francês +33 (0)173011680, mas serve por enquanto apenas a área consular de Paris e não permite fazer marcações para a aquisição de documentação.
Após ter visitado vários consulados em França e reconhecendo “o brio e trabalho” dos cônsules e dos funcionários consulares, o governante admitiu que “há um problema a ser resolvido”.
“Há problemas que têm de ser resolvidos e é por isso que eu cá estou para fazer evoluir a situação e a solução é integrada através deste novo modelo de gestão consular, utilizando novas ferramentas, mas também contratando novos funcionários”, concluiu.