O deputado considerou que o Conselho da Europa não pode ser ingénuo pensando que a participação dos atletas russos e bielorussos não será utilizada como um instrumento de propaganda interna e externa pela Federação Russa.
Paulo Pisco considerou que, com a guerra desumana que a Rússia iniciou na Ucrânia e com o peso dos crimes de guerra que estão a ser cometidos, seria estranho que os referidos atletas participassem nos jogos olímpicos, dando ao mundo uma imagem de normalidade, que na realidade não existe, bem pelo contrário, e que, portanto, não deve ser aceite.
Paulo Pisco defendeu ainda que “o Conselho da Europa deve tomar uma posição firme que mostre a sua indignação perante a contínua morte de migrantes no mediterrâneo, por incapacidade da Europa dar uma resposta humana clara para este drama que se repete já há demasiados anos e perante o qual não poderemos ser insensíveis nem deixar que se banalize”, disse.