O programa de ação para o Enoturismo foi apresentado pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.
Portugal, o melhor destino turístico do mundo e produtor dos melhores vinhos do mundo, pretende posicionar-se como um destino de referência mundial no segmento do Enoturismo.
Com mais de 190 mil hectares de vinha por todo o território, 31 Denominações de Origem Protegida, 14 Denominações de Indicação Geográfica e mais de 500 players privados neste segmento, Portugal tem ainda um caminho a percorrer na valorização dos territórios vinhateiros enquanto destino turístico, na qualificação da oferta, na capacitação dos agentes e na atuação em rede.
Para tal, foi desenvolvido um Programa de Ação a curto prazo, compreendendo o período 2019-2021, que potencia a Gastronomia & Vinhos, ativos identificados na estratégia turística de Portugal para os próximos dez anos – Estratégia Turismo 2027 (ET27).
Com o objetivo de valorizar estrategicamente o Enoturismo e acrescentar-lhe valor, este Programa procura responder a alguns desafios identificados na ET27, nomeadamente, com ações que visam contribuir para a coesão da atividade turística por todo o país e ao longo de todo o ano.
Nos últimos anos foram já aprovados mais de 60 milhões de euros de investimento total para projetos de Enoturismo e estão previstos, a três anos, mais 5 milhões de euros para ações de promoção e formação, com vista a potenciar o cross-selling entre ‘vinho’ e ‘turismo’, induzir boas práticas nos agentes do setor e contribuir para a estruturação e valorização de destinos e rotas de Enoturismo.
Pretende-se assim transformar os ativos patrimoniais e paisagísticos em ofertas turísticas estruturadas e comercializáveis, através de significativos investimentos em novas adegas, na musealização de espaços, na adoção de valores arquitetónicos reconhecidos e diferenciadores, acompanhado de uma aposta clara na melhoria das condições de visitação, degustação e da experiência geral proporcionada ao turista.
Quem viaja e procura Portugal com esta motivação, pretende conhecer ou aprofundar os seus conhecimentos sobre os vinhos, mas também, contactar a autenticidade das terras e das populações. São turistas que viajam ao longo de todo o ano, contribuindo para atenuar os efeitos da sazonalidade e para a dinamização das economias de base regional e local. Este segmento tem, por isso, condições para se afirmar cada vez mais como um ativo turístico de grande relevância para Portugal.