no final de 2022, que indiciam um progresso do emprego e, especialmente uma baixa da taxa de desemprego jovem de 24% para 19,9%.
Em declarações à margem do Fórum da Juventude, realizado em Nova Iorque, João Paulo Correia explicou onde se encontram as maiores oportunidades.
“Há setores de atividade económica em Portugal que assumem publicamente que têm dificuldades em contratar recursos humanos. Portanto, são os chamados setores deficitários em termos de mão-de-obra e isso, significa que o país tem condições de acolher, neste caso concreto, jovens cidadãos da CPLP que procuram Portugal como destino trabalho.”
O ambiente de abertura é favorecido por uma combinação de políticas e, segundo João Paulo Correia, as oportunidades oferecidas pelo país incluem qualificações aos estrangeiros e maior contato com o mercado português.
“Portugal é um país que é referência internacional na política de acolhimento, de hospitalidade e integração. As políticas de integração são muito ativas no país. Acreditamos que estas conjugações entre a política de integração e as necessidades de alguns setores de atividade económica, no que diz respeito ao mercado de trabalho, serão facilmente conjugáveis. Isso tem feito com que muitos cidadãos e jovens cidadãos dos países lusófonos consigam encontrar em Portugal um destino de trabalho.”
O representante português disse, ainda, que as autoridades do país estão cientes das mudanças necessárias e apostam em se ajustar impulsionando o conhecimento, a transição digital e climática à medida que cresce a demanda interna por trabalho.
Em nível interno, o governo português país tenta estimular a participação de jovens no debate e na construção de políticas para melhorar a educação, a saúde e o emprego. Estas são as maiores preocupações dos mais jovens identificadas em pesquisa recente da União Europeia.