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Portugal consta em inúmeras listas semelhantes que dão conta das vantagens que por estas paragens se encontram. Apesar de muitas destas considerações poderem ser manifestamente subjetivas, os números parecem indicar que o país apresenta mesmo atrativos únicos para quem se deseja estabelecer a médio e longo prazo.
Independentemente das nossas considerações enquanto cidadãos e dos desafios que enfrentemos, a perspetiva de um cidadão estrangeiro é sempre distinta. Desde logo, porque muitos daqueles que consideram Portugal como uma futura casa, auferem de um nível de vida que lhes permite viver confortavelmente entre nós. Além do mais, também o elevado custo de vida, com foco na aquisição ou arrendamento nos países de origem tende a ser um fator preponderante para agilizar essa mudança.
Vamos por partes. O que faz afinal de Portugal um país tão atrativo para milhares de europeus?
Custo de vida
Sabemos que nos é dispendioso na maioria dos casos, nomeadamente como resultado de uma massa salarial débil e de uma carga fiscal elevada. O custo de vida é, também ele, bastante subjetivo.
É-o para estrangeiros e nacionais, nomeadamente quando verificamos com maior atenção a realidade do mercado imobiliário nacional. No mesmo país em que Lisboa apresenta um valor de venda médio superior a €500.000 e um arrendamento na ordem dos €1.500, é possível arrendar uma casa em Bragança por um valor extremamente económico na ordem dos €380.
Com a generalização do trabalho remoto, nada impede um cidadão oriundo de qualquer país europeu de se estabelecer a tempo indefinido num distrito do interior de Portugal. Desde que cumpridos os requisitos mínimos de acesso à tecnologia, o seu rendimento disponível aumenta de forma incomparável.
Vantagens Nacionais
Nem só de habitação económica se cria um apelo além-fronteiras. Apesar de um inquérito recente efetuado pelo Expat Insider entre 12.000 respostas ter resultado em Portugal como primeiro destino a nível europeu e quinto a nível mundial, existem outros fatores a destacar.
Desde logo, os lugares cimeiros no Índice Global da Paz que tornam o país num oásis para cidadãos oriundos de países onde os problemas socioeconómicos se multiplicam, bem como o crescimento de movimentos assentes na intolerância de género, sexualidade ou crença religiosa.
Juntando a estes fatores a hospitalidade generalizada dos portugueses, uma gastronomia, história e cultura ricas, além de uma beleza natural e diversificada, resulta em fatores mais que suficientes para agradar a uma larga maioria.
Mundo Novo, Problemas Antigos
É certo que os problemas estruturais de Portugal não se vão resolver com o simples recurso a alguns adeptos do nosso país. Porém, eles indiciam uma oportunidade única que deve ser atentamente considerada pelos nossos governantes.
Numa economia que se torna agora verdadeiramente global e onde as fronteiras deixaram de existir, a capacidade de atrair empresas e profissionais da área tecnológica oferece mais do que diversidade cultural. Apresenta-se diante de nós uma conjugação de fatores que podiam facilmente catapultar Portugal para um lugar de relevo entre os demais países europeus.
Pesa infelizmente sobre todos aqueles que até nos chegam os mesmos problemas que nos assolam: burocracia desmedida, impostos demasiado elevados e um país que tarda em assumir uma mentalidade virada para os desafios do Século XXI e não um paradigma económico assente em modelos ultrapassados.
Resta-nos ter esperança na ação, e visão que levem a uma mudança social e económica digna dos tempos que vivemos.