Governo continua ainda sem confirmação de vítimas entre a comunidade portuguesa, estimada em cerca de meia centena de pessoas.
Um cidadão português, a morar há um ano no Líbano, pediu ajuda para regressar a Portugal após as explosões que atingiram a capital libanesa, Beirute.
De acordo com fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, o português, «casado com uma libanesa, pediu que o processo para o seu regresso fosse acelerado, uma vez que a mulher precisa de visto».
A mesma fonte precisou que a fachada do prédio onde vive este português, na capital libanesa, bem como o rés-do-chão e o primeiro andar ficaram destruídos, mas «a sua habitação está intacta».
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4.000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.