A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência.
Uma equipa de investigadores internacionais, incluindo o português Sandro Alves, descobriram o potencial de uma proteína, a interleucina-2, para o tratamento de Alzheimer.
A proteína é a interleucina-2, que estimula os linfócitos T reguladores, células do grupo dos glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo contra agentes agressores, e “cuja função é controlar a inflamação, que contribui para degenerescência”, como a doença de Alzheimer, explicou à Lusa Sandro Alves.
O investigador, atualmente diretor para a investigação pré-clínica na empresa Brain Vectis, em França, participou no estudo, publicado, esta quarta-feira, na revista Brain, na qualidade de pós-doutorando do Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica de França.
De acordo com Sandro Alves, a interleucina-2, que “revelou uma eficiência terapêutica no cancro e nas doenças autoimunes, pode ter um potencial para tratar doenças degenerativas como a de Alzheimer”.
A investigação foi conduzida em colaboração com os laboratórios dos cientistas David Klatzmann e Natalie Cartier-Lacave.
A doença de Alzheimer é caraterizada por “deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas”, como a memória, a atenção, a concentração, a linguagem e o pensamento, refere, no seu portal na Internet, a Alzheimer Portugal – Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer.
A patologia, associada ao envelhecimento e sem cura, deve o seu nome ao psiquiatra alemão Alois Alzheimer (1864-1915), que a descreveu pela primeira vez.
































