Dezenas de restaurantes de Melgaço, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Valença e Monção apresentam-na das mais diversas formas.
As notícias parecem alarmantes: A falta de chuva tem sido o pesadelo dos pescadores do rio Minho, que chegam a terra desanimados e de mãos vazias. Há pouca lampreia e o preço de cada uma ronda os 40 euros. Mas nada que impeça os restaurantes dos concelhos minhotos de Melgaço, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Valença e Monção de promoverem eventos gastronómicos dedicados à iguaria.
A época da lampreia começou em meados de janeiro e prolonga-se até meados de abril, refletindo-se em variados pratos e especialidades. Em arroz ou à bordalesa, marinada em vinho verde, de cabidela, estufada, fumada ou noutras versões, é a rainha das cartas de muitos restaurantes daqueles municípios minhotos. Até já há quem apresente sopa de lampreia!
Apesar de o afamado ciclóstomo apresentar um aspeto pouco convidativo, o que é certo é que há quem faça centenas de quilómetros e que se desloque do país vizinho só para se deliciar com uma das principais iguarias da gastronomia minhota.
Em Caminha, um dos concelhos mais visitados por estes acérrimos seguidores, decorre a 8.ª edição da ‘Lampreia do rio Minho – Um Prato de Excelência’. Durante todos os fins de semana, até 15 de abril, são 14 os restaurantes que servem pratos de lampreia. Alguns até aproveitam para conciliá-los com os programas concebidos para ocasiões como o Dia dos Namorados ou o Carnaval.
Os programas paralelos de animação cultural e roteiros são prática cada vez mais comum. Em Melgaço, focando outro exemplo, há uma agenda de visitas organizadas a pontos turísticos e às adegas de Alvarinho, assim como a realização de passeios pedestres e de provas de desportos de natureza.
Se nunca experimentou, não se deixe intimidar pelo aspeto do “bicho”. Quando chega à mesa a apresentação é outra, bem mais atrativa. Mas melhor ainda é o sabor deste ícone da gastronomia minhota.
































