Descubra a praia fluvial do Piódão, uma das mais belas e procuradas zonas balneares do Centro de Portugal, situada numa aldeia de xisto e rodeada de natureza e tranquilidade.
Se está à procura de um lugar para se refrescar nos dias quentes de verão, mas quer fugir das multidões e do barulho das praias marítimas, então a praia fluvial do Piódão é uma excelente opção para si. Esta praia fluvial está localizada na aldeia de Piódão, uma das aldeias mais bonitas e típicas de Portugal, classificada como imóvel de interesse público.
A praia fluvial do Piódão é o resultado de uma represa criada na ribeira de Piódão, um afluente do rio Alva, que nasce na Serra do Açor. A represa foi construída em xisto, a mesma rocha abundante na região e utilizada nas casas da aldeia, que estão incrustadas numa das vertentes da serra, numa disposição que faz lembrar um presépio. A praia fluvial foi inaugurada em 1998 e desde então tem sido um dos principais atrativos turísticos da aldeia e da região.
É conhecida pelas suas águas límpidas e refrescantes, que devido à corrente vão talhando os blocos de xisto numa perfeita comunhão com o aspeto rural e pitoresco da aldeia.
A praia tem uma extensão de cerca de 100 metros e uma profundidade máxima de 2 metros. A temperatura da água varia entre os 16 e os 20 graus Celsius, o que pode parecer frio à primeira vista, mas é muito agradável nos dias mais quentes.
A praia fluvial do Piódão tem sido galardoada com vários prémios de qualidade ambiental, como a Bandeira Azul e a Qualidade de Ouro. Estes prémios reconhecem o cumprimento de critérios como a qualidade da água, a gestão ambiental, a educação ambiental, a segurança e os serviços prestados aos utentes.
Infraestruturas da praia fluvial do Piódão
Para garantir o conforto e a segurança dos visitantes, a praia fluvial do Piódão conta com várias infraestruturas. Uma delas é o posto de vigia, onde há um nadador-salvador e uma caixa de primeiros socorros. Outra é o bar/esplanada, onde pode tomar uma bebida ou um petisco com vista para a água. Há também um parque de merendas, onde pode fazer um piquenique à sombra das árvores.
Para os mais pequenos, há uma praia infantil, com um pequeno tanque e brinquedos. Para se refrescar depois do banho, há chuveiros à disposição. E para as necessidades básicas, há WC públicos e balneários. Por fim, há um parque de estacionamento, onde pode deixar o seu carro com segurança.
A praia fluvial do Piódão é também uma praia inclusiva, pois possui um sistema de cores que facilita a identificação das infraestruturas por pessoas com deficiência visual. Este sistema chama-se ColorADD e utiliza símbolos que representam as cores primárias (azul, amarelo e vermelho) e as suas combinações.
Atividades na praia fluvial do Piódão
Na praia fluvial do Piódão, não faltam atividades para todos os gostos. Além de desfrutar da água fresca e cristalina, pode explorar a aldeia histórica de Piódão, admirando as suas casas de xisto, a sua igreja matriz branca, o seu museu e as suas lojas de artesanato e produtos locais.
Pode também fazer caminhadas pelos trilhos da Serra do Açor, descobrindo outras aldeias de xisto, como Foz d’Égua, Chãs d’Égua e Benfeita, e paisagens naturais deslumbrantes, como a Fraga da Pena e a Mata da Margaraça.
Se gosta de desportos de aventura, pode praticar BTT, canoagem, rappel, slide ou escalada, com o apoio de empresas especializadas que operam na região.
E se quiser conhecer outros pontos de interesse cultural e natural nas proximidades, pode visitar a aldeia do Pardieiro, o Santuário de Nossa Senhora das Preces, a aldeia de Avô, a aldeia de Côja e a aldeia de Vila Cova de Alva.
Curiosidades sobre a praia fluvial do Piódão
A praia fluvial do Piódão tem algumas curiosidades que talvez não saiba. Por exemplo:
Foi eleita uma das 7 Maravilhas de Portugal na categoria de Praias Fluviais em 2012;
Foi palco de algumas cenas do filme “Aquele Querido Mês de Agosto”, do realizador Miguel Gomes, em 2008;
Tem uma lenda associada à sua origem: conta-se que um pastor encontrou uma imagem da Virgem Maria numa gruta junto à ribeira e levou-a para a aldeia. No dia seguinte, a imagem tinha desaparecido e voltado para a gruta. O pastor repetiu o gesto várias vezes, mas a imagem sempre regressava à gruta. Então, os habitantes da aldeia decidiram construir uma capela na gruta e uma represa na ribeira para formar uma praia fluvial.
