José Manuel Bolieiro, considerou que o livro “Atlântico Nordeste – Migrações. Da Europa à América e dos Açores ao Canadá”, da autoria de Mário Mota Borges, é uma “referência identitária do nosso povo”, mas também “um álbum de emoções e sentimentos”.
O livro é, segundo o presidente da Autarquia, “uma coleção de fotos, de factos, de sentimentos e da identidade cultural de povo marcado pela emigração”.
Dando especial enfoque aos nordestenses que emigraram em 1954, à semelhança do que aconteceu com largas centenas de açorianos, o livro agora lançado tem 888 páginas e retrata “a capacidade de sacrifício dos nossos familiares que emigraram e que nos tornou no que somos hoje”, disse José Manuel Bolieiro, recordando que a saída da ilha passava sempre Portas da Cidade de Ponta Delgada.
“Se para o emigrante ficava a saudade, o lugar de sofrimento ficava nas Portas da Cidade de Ponta Delgada” – adiantou José Manuel Bolieiro, para quem o livro de Mota Borges “ajuda uma comunidade inteira a ter memória e respeito por quem emigrou e um melhor anteconhecimento sobre as causas desta emigração. Por isso, é uma honra estar aqui”.
Para o presidente da Câmara de Ponta Delgada, “na escrita existem muitas inspirações, sendo que este livro tem uma carga emocional pessoal, familiar, coletiva e comunitária, marcando a identidade, o sofrimento, a emoção e o orgulho”.
Por último, louvou o autor pela motivação e pelo legado que deixa para o futuro, homenageando todos aqueles que partiram em busca de um futuro melhor para os seus filhos.
































