O retrato foi criado por Ai-Da, a primeiro artista robô ultrarrealista do mundo, e foi vendido por 1,08 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros) – sete vezes mais do que o esperado.
Um retrato do matemático inglês Alan Turing foi a primeira obra de arte feita por um robô humanoide a ser vendida em leilão. E superou todas as expectativas ao arrecadar 1,08 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros) – sete vezes mais do que o esperado.
De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), o leilão ocorreu em Nova Iorque, Estados Unidos, sob a responsabilidade da leiloeira Sotheby’s.
O retrato foi criado por Ai-Da, a primeiro artista robô ultrarrealista do mundo, mede cerca de 2,2 metros e intitula-se ‘A.I. God. Portrait of Alan Turing’.
“O preço de venda recorde de hoje para a primeira obra de arte de um artista robô humanoide a ir a leilão marca um momento na história da arte moderna e contemporânea e reflecte a crescente intersecção entre a tecnologia de IA e o mercado global de arte”, afirmou a Sotheby’s, citada pela AP.
Já a robô Ai-Da, que fala através de Inteligência Artificial, destacou que o “o principal valor” do seu trabalho “é a sua capacidade de servir como catalisador para o diálogo sobre tecnologias emergentes”.
“Um retrato do pioneiro Alan Turing convida os espectadores a refletir sobre a natureza divina da IA e da computação, ao mesmo tempo que considera as implicações éticas e sociais destes avanços”, acrescentou.
Ai-Da foi concebida por Aidan Meller, um especialista em arte moderna e contemporânea, que trabalhou com especialistas em inteligência artificial das universidades de Oxford e Birmingham.
