O projeto da central hidroelétrica de Mphanda Nkuwa, em Moçambique, avaliado em mais de 4,5 mil milhões de dólares, atraiu dois grupos chineses e dois japoneses.
Oito consórcios internacionais interessados em ser parceiros estratégicos de Moçambique na construção da barragem de Mphanda Nkuwa responderam ao concurso lançado em dezembro e entregaram os documentos de pré-qualificação, segundo dados do Governo.
Entre eles está o grupo Longyuan Power Overseas Investment, que inclui Longyuan Power Overseas Investment, Dadu River Hydropower Development e China Energy International Group. Também da China é a PowerChina Resources, composta pela PowerChina Resources, PowerChina International Group.
Do Japão, os pré-qualificados para a licitação são Sumitomo Corporation e Kansai Electric Power.
Outros prováveis concorrentes são a EDF (EDF, TotalEnergies Renewables), da França; ETC Holdings Mauritius (ETC Holdings Mauritius, ZESCO); Grupo WeBuild (Grupo WeBuild, ZESA Holding Private); e Scatec, da Noruega
O próximo passo será a avaliação das declarações de habilitação de cada consórcio, após o que poderão ser apresentadas as propostas para o desenvolvimento do projeto hidroelétrico.
No final, o parceiro estratégico selecionado irá assinar o acordo de desenvolvimento e implementação do projeto com a Eletricidade de Moçambique (EDM) e a Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), que representam o sector público.
O Governo de Moçambique disse que as obras de construção da barragem devem começar em 2024 e durar pelo menos sete anos.
A infraestrutura está orçada entre 4,5 mil milhões de dólares e 5 mil milhões de dólares com capacidade para produzir 1.500 megawatts, fazendo de Mphanda Nkuwa a segunda maior central hidroelétrica do país, depois da central hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), que gera 2.070 megawatts.