O Reino Unido lançou um esquema para estender os cortes de tarifas a centenas de produtos, como roupas e alimentos, de países em desenvolvimento, como parte dos esforços de Londres pós-Brexit para estabelecer sistemas que substituam aqueles administrados pela UE.
Em junho, o Primeiro-Ministro Boris Johnson disse que queria iniciar um novo sistema comercial para reduzir os custos e simplificar as regras de 65 países em desenvolvimento para substituir o Sistema de Preferências Generalizadas da UE, que aplica direitos de importação a taxas reduzidas.
A ministra do Comércio, Anne-Marie Trevelyan, disse que o esquema de comércio de países em desenvolvimento (DCTS) alargaria os cortes de tarifas a centenas de produtos exportados de países em desenvolvimento, um sistema que vai além do esquema da UE, disse.
“Como nação comercial independente, estamos a retomar o controlo da nossa política comercial e a tomar decisões que apoiam as empresas britânicas, ajudam com o custo de vida e apoiam as economias dos países em desenvolvimento em todo o mundo”, disse Trevelyan em comunicado citado pela Reuters.
“As empresas britânicas podem esperar por menos burocracia e custos mais baixos, o que incentivará as empresas a importar produtos de países em desenvolvimento”.
O DCTS abrange 65 países, simplifica regras como as regras de origem, que ditam que proporção de um produto deve ser feita no seu país de origem, e elimina algumas tarifas sazonais, tais como a produção de pepinos isentos de tarifas no Inverno.