O relacionamento entre a China e África deve ser «sincero e transparente», disse segunda-feira na cidade chinesa de Jinhua, província de Zhejiang, o ministro do Comércio de Angola, Joffre Van-Dúnem Júnior.
O ministro falava na abertura da “Semana de Intercâmbio Cultural e Cooperação Económica e Comercial e do Fórum das Relações Económicas e Comerciais China-África”, cerimónia em que estiveram presentes mais de 500 pessoas, entre empresários, políticos, académicos e estudantes universitários.
A decorrer de 10 a 14 de novembro, a “Semana” segue-se à Feira Internacional de Importação e Exportação da China (Expo-Shangai), na qual Angola participou com uma delegação de cerca de 120 pessoas, entre membros do Governo, empresários e homens de cultura.
Van-Dúnem Júnior referiu-se, por outro lado, às reformas em curso em Angola, de que destacou a nova Lei de Investimento Privado, a introdução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e o programa de privatizações, reformas centradas na melhoria do ambiente de negócios e de investimento no país, segundo a agência noticiosa Angop.
“Pretendemos deixar claro aos investidores, de uma maneira geral, e aos investidores chineses, em especial, que estão lançadas as bases no que diz respeito à transparência, livre concorrência e protecção jurídica, para realizar investimentos seguros em Angola”, destacou.