Em sentido inverso, as remessas enviadas pelos imigrantes em território português passaram de 522,61 milhões de euros, em 2015, para 533,9 milhões, no ano passado.
As remessas dos emigrantes aumentaram 0,83%, para 3.343 milhões de euros, ao passo que o dinheiro enviado pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal subiu 2,16%, para 533,9 milhões de euros.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, divulgados no boletim estatístico, as remessas dos emigrantes portugueses passaram de 3.315,6 milhões de euros, em 2015, para 3.343,2 milhões de euros, durante o ano passado.
Os emigrantes em França lideraram as remessas em volume, tendo enviado para Portugal 1.122,6 milhões de euros no ano passado, o que revela uma subida de 8,7% face aos 1.033,1 milhões de euros enviados em 2015.
A Suíça, de onde os emigrantes portugueses enviaram 697,2 milhões de euros no ano passado, registou uma quebra de 18,1% nas remessas, já que em 2015 tinha sido a origem de 851,2 milhões de euros.
PALOP caíram 3,4%
As remessas dos emigrantes que estiveram no ano passado a trabalhar nos PALOP caíram 3,43%, para 216,4 milhões de euros, enquanto os imigrantes lusófonos enviaram 45,4 milhões, menos 10,9% que em 2015.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, os emigrantes portugueses nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) enviaram para território nacional 216,4 milhões de euros, o que revela uma quebra de quase 3,5% face aos 224,16 milhões que tinham enviado em 2015, um ano já com transferências menores que em 2014, quando os portugueses enviaram 257,4 milhões de euros.
A quase totalidade destas verbas vieram dos portugueses a trabalhar em Angola, que transferiram para o seu país 205,8 milhões de euros, o que mostra uma quebra de 3,39% face aos 213,1 milhões enviados em 2015.
Angola, de resto, representa uma enorme fatia das transferências totais, sendo que o segundo país lusófono de onde vieram mais verbas é o Brasil, com 21,1 milhões enviados, muito abaixo dos quase 206 milhões provenientes de Angola.
