A antiga atleta e atual vice-presidente do Comité Olímpico Português (COP), Rosa Mota, é agora a embaixadora olímpica da petanca, numa cerimónia realizada em Faro, organizada pela Federação Portuguesa de Petanca.
Na sessão, que contou coma presença de varias personalidades políticas e desportivas, o presidente da FPP, Gameiro Alves, salientou que Rosa Mota, “enquanto atleta e cidadã, constitui uma referência moral e um exemplo a seguir”.
“Rosa Mota está acima de clubes, partidos e modalidades desportivas e é uma personalidade respeitada em todo o mundo”, frisou aquele dirigente, congratulando-se pelo facto de a homenageada ter aceitado o convite que “honra a modalidade e os petanquistas”.
Por sua vez, a campeã do mundo e olímpica da maratona confessou-se “muito feliz e contente por esta homenagem”, esperando que possa contribuir para “a mobilização de mais praticantes, sobretudo jovens, para a prática da modalidade”.
O presidente da Federação Portuguesa de Petanca defendeu o municipalismo como forma de expansão da modalidade, passando também pela inclusão da petanca nas escolas como disciplina extra curricular não obrigatória.
A petanca foi introduzida em Portugal pelos emigrantes regressados ao país, mas “tem vindo a perder em número de praticantes”, enquanto se verifica uma grande expansão na China, Tailândia e outros países da Ásia, para além de França, Espanha e Alemanha.
A cerimónia realizada ontem serviu também para a apresentação da final do campeonato nacional de petanca, em triplete, marcado para dia 17 de setembro, na capital algarvia.