O governante visitou as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, nos dias 25 e 26 de janeiro, onde participou em Diálogos com as Comunidades sobre essa temática.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas referiu que as mudanças às leis eleitorais aprovadas pela Assembleia da República, em 2018, constituem «a mais importante mudança política no que se refere aos direitos cívicos e políticos das comunidades portuguesas nas últimas décadas».
«A aprovação do Recenseamento Automático, não obrigatório, dos portugueses no estrangeiro confere à nossa Diáspora a possibilidade de se fazer ouvir ativamente», observou, lembrando que com esta legislação estima-se que o número de recenseados no estrangeiro aumente de 300 mil para 1 milhão e 400 mil.
«Esta mudança vai contribuir para que em Portugal se olhe de forma diferente para a força e para o “peso” dos portugueses residentes no estrangeiro. Essa situação dependerá, contudo, da mobilização dos portugueses relativamente aos atos eleitorais».
«É importante que se mobilizem para participar no ato eleitoral, para esclarecer os outros cidadãos portugueses com quem contactam e até para integrar as mesas de voto no caso de eleições com voto presencial», notou.
No caso do Brasil, prevê-se um aumento de 70% do número de cidadãos recenseados, que deverão passar a ser cerca de 218 mil, estando ainda sujeitos a um apuramento final.
«O mais importante não é se votam no partido A ou B. O importante, sim, é que o maior número de pessoas exerça o seu direito cívico e vote de acordo com a sua consciência», acrescentou.
Em São Paulo, a sessão teve lugar na Casa de Portugal, enquanto no Rio de Janeiro o local escolhido foi o Liceu Literário Português. As sessões foram organizadas pelos Cônsules Gerais de Portugal em São Paulo e no Rio de Janeiro, Paulo Nascimento e Jaime Leitão, com apoio de associações locais.
































