Fazer viagens com as novas tecnologias, melhorar o serviço turístico com a gestão inteligente, bem como o turismo virtual e exposições na nuvem…as tecnologias digitais estão ajudando a restauração do mercado turístico.
Afetada pela pandemia, a indústria turística da China, no entanto, apresenta uma melhoria na recuperação. Durante o feriado do Dia Nacional de 2020 a visita dos turistas e a renda do setor turístico representavam 79% e 69,9% do mesmo período no ano anterior, respetivamente. Segundo a previsão do Instituto de Pesquisa da Ctrip, uma empresa de reserva online da China, o deslocamento dos viajantes no próximo Festival Qingming (de 3 a 5 de abril) pode atingir o mesmo nível de 2019, chegando a 100 milhões de turistas.
O novo modelo de “turismo + internet” regista um desenvolvimento rápido, impulsionando a inovação dos modelos de produção, de serviço e de gestão, bem como enriquece os produtos turísticos e expande o mercado turístico.
De acordo com a Academia de Turismo da China (CTA, na sigla em inglês), nos próximos cinco anos, a China pode tornar-se um grande mercado de turismo doméstico com 10 bilhões de viagens e o consumo atingindo 10 trilhões de yuans.
De procurar agências de turismo pela internet, até consultar informações e reservar bilhetes online, a tecnologia de informatização impulsiona a inovação do serviço turístico, afirmou Dai Bin, diretor da CTA. Além disso, a aplicação do big data, da computação na nuvem e dos aparelhos de terminais inteligentes está mudando o método de consumo e alterando o modelo de serviço turístico.
Alguns pontos turísticos usam a tecnologia digital para aperfeiçoar o sistema de viagem por horário escalonado, controlar o fluxo de viajantes e gerir parques de estacionamento inteligentes, melhorando a experiência de viagem. Já outros pontos turísticos, desenvolvem produtos digitais, como o mapa digital, para auxiliar os viajantes a terem uma experiência turística mais enriquecedora.