O primeiro-ministro afirmou que todos os instrumentos do Estado serão ativados para apoiar os portugueses na Venezuela e frisou que a posição diplomática nacional sobre a crise política em Caracas será a da União Europeia.
António Costa referiu que a situação de intranquilidade na Venezuela, «infelizmente, não começou ontem, sendo, antes, uma constante ao longo dos últimos anos».
«A comunidade portuguesa sabe bem o apoio e a proximidade que, quer os serviços consulares, quer o Governo, têm mantido constantemente. Essa solidariedade é total e todos os instrumentos do Estado português serão ativados em função das necessidades, sendo nosso desejo que – agora que a comunidade internacional se vai alinhando no reconhecimento das novas autoridades – rapidamente se possa recuperar a calma e a tranquilidade na Venezuela, garantindo a segurança de todos os portugueses ali residentes», declarou António Costa.
Nos planos político e diplomático, Portugal, segundo o líder do executivo, «tem trabalhado com os outros países da União Europeia para ter uma posição conjunta».
«Essa posição tem vindo a ser articulada entre todos. A União Europeia tomará a sua posição – e essa será também a posição de Portugal», acrescentou.