A Semana de Macau em Xi’an, ação de promoção turística no noroeste da China, vai integrar dança folclórica, música e gastronomia portuguesas, de 22 a 26 de agosto.
De acordo com a Direção dos Serviços de Turismo (DST), entre os vários espetáculos da iniciativa vão estar grupos de dança folclórica e bandas de música portuguesa “para refletir as características culturais chinesas e portuguesas de Macau”, informa a DST, em comunicado, citado pela Lusa.
O parque Qujiang, local com mais de 2.200 anos de história, vai acolher as atividades de promoção turística.
A Semana de Macau em Xi’an inclui ainda, de 20 de agosto a 1 de setembro, um festival gastronómico organizado num hotel da cidade. Diversos pratos portugueses e macaenses, da gastronomia da comunidade euro-asiática, serão preparados por chefes de cozinha de Macau.
A partir de 20 de agosto, os voos diretos regulares entre Xi’an e Macau vão recomeçar pela primeira vez desde o fim da pandemia, acrescenta o comunicado.
Os residentes de Xi’an já podem pedir vistos individuais para Macau desde março, sendo esta uma medida que alargou para 51 as cidades da China abrangidas pelo programa.
Além disto, três entidades – a DST, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e a Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin – pretendem incentivar empresários de Xi’an e de Macau a “explorar oportunidades de negócios em conjunto”, referiu a DST. Assim, serão organizadas uma sessão de bolsa de negócios e uma conferência de promoção de eventos.
O Governo de Macau tem defendido a necessidade de apostar na prestação de serviços financeiros entre a China e o bloco lusófono nos últimos anos, visando a diversificação da economia da região administrativa especial chinesa, que está muito dependente do turismo, segundo a Lusa.
Em agosto do ano passado, o chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, afirmou que o território pretende expandir o número de escolas do ensino básico onde as crianças podem “aprender português desde a infância”, visando aumentar de 36 para “mais de 40”.
Para o líder do governo, promover a língua portuguesa é “uma responsabilidade do setor da educação”, sublinhando que “queremos reforçar a qualificação dos professores para formar quadros bilingues em chinês e português em Macau”.