Uma fronteira segura separou este domingo manifestantes ucranianos da embaixada russa em Lisboa, que pediam o fim da intervenção militar da Rússia
Entre cânticos e bandeiras nacionais, cerca de uma centena de pessoas reuniu-se ontem na capital portuguesa para pedir o fim da intervenção militar da Rússia na Ucrânia e condenar a atuação de Vladimir Putin, numa manifestação organizada pela Associação de Ucranianos em Portugal.
“Estamos aqui para mostrar a todo o mundo que nós somos contra a guerra e gostávamos que a Rússia parasse esta agressão contra nós. A União Soviética acabou. Putin tem de perceber isso, a Rússia tem de perceber isso, não existe, não há volta a dar, nós não queremos outra União Soviética”, afimou Natália Barchuk, uma das participantes na manifestação.
A mensagem refletiu-se em vários cartazes e até na data do protesto. No mesmo dia, em 2014, dezenas de pessoas em Kiev eram mortos por participarem numa manifestação contra o então presidente pró-russo Viktor Yanukovich.
Além de Lisboa, a manifestação em “Defesa da Ucrânia, da Europa e dos Valores Democráticos” decorreu também em Loulé e no Porto, onde a comunidade ucraniana local está à procura de apoio logístico para enviar bens, como comida e medicamentos, para a Ucrânia.