O investigador português Rui Luís Gonçalves dos Reis, do Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho, ganhou o Prémio UNESCO-Guiné Equatorial de Pesquisa em Ciências da Vida-2017, criado pelo presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.
Em comunicado, divulgado pela agência da ONU para a Ciência, a Educação e a Cultura, é referido que o investigador português foi premiado pelas suas “contribuições excecionalmente inovadoras para o desenvolvimento e a engenharia de biomateriais de base natural e suas aplicações biomédicas, incluindo engenharia de tecidos, medicina regenerativa, células estaminais e [sistema de] entrega de medicação, que representam um significativo potencial para melhorar a saúde humana”.
Também foram premiados a Organização de Investigação de Agricultura (do Centro Volcani, em Israel) e o investigador argentino Ivan Antonio Izquierdo, do Instituto de Investigação Biomédica da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, no Brasil.
O instituto israelita, diz a UNESCO, tem vindo a “desenvolver com êxito inovações e metodologias de ponta na investigação agrícola, com aplicações práticas” bem como “programas de capacitação para promover a segurança alimentar em ambientes áridos, semiáridos e desérticos”, o que representa um “avanço para o bem-estar humano”.
O argentino Ivan Izquierdo foi distinguido pelos seus trabalhos relacionados com os processos de memória, incluindo aplicações clínicas em doenças neurodegenerativas e distúrbios psicológicos e relacionados com a idade.
Cada um dos três premiados vai receber um cheque de 100 mil dólares (85 mil euros) e uma estátua do artista plástico Leandro Mbomio Nsue, natural da Guiné Equatorial. A cerimónia de entrega do prémio decorre a 04 de dezembro próximo, em Djibloho, na Guiné Equatorial.
































