O irmão de Diana Santos, portuguesa encontrada morta em França que vivia no Luxemburgo, mostrou a sua disponibilidade em colaborar com as autoridades e afirma que, se for necessário, se deslocará ao Luxemburgo.
“Quero que a polícia entre em contacto comigo. Estou disponível para ir ao Luxemburgo. Sei que tenho coisas importantes a dizer. Como irmão da Diana devia estar aí”, afirmou Vítor Santos, irmão mais velho de Diana, em declarações ao Contacto (jornal luxemburguês).
Vítor Santos lamenta ainda não ter sido contactado pela polícia, tendo sabido da morte da irmã por um amigo e contactado posteriormente pelos consulados francês e luxemburguês.
“Decapitada, desmembrada… É uma coisa tremenda para mim. Nunca pensei que isto me pudesse acontecer. Só quero justiça, mais nada. Qualquer suspeita, qualquer dúvida, investiguem, para aliviar o coração da nossa família. E o meu. Ela morreu, mas continua viva no meu coração”, afirmou ao Contacto.
Morte envolta em mistério
Diana Santos, de 40 anos, foi encontrada desmembrada em França a 19 de setembro e reconhecida através de uma tatuagem. Vivia no Luxemburgo há quatro anos, depois de ter saído de Vila do Conde. Trabalhava como empregada de mesa e, nas horas livres, cantava em karaokes.
“Procuro controlar-me, tenho de tentar manter a cabeça fria. Estou cansadíssimo. Estas noites nem dormi. Só sei que a minha filha foi assassinada e desmembrada. Ninguém queria estar no meu lugar, porque nos passa tudo pela cabeça”, contou o pai da vítima ao Contacto.