Inês Branco, da Universidade de Coimbra, realizou um estudo intitulado “Conflito intergrupal e desintegração: a comunidade migrante portuguesa em Macau após a pandemia de COVID-19” indica que a comunidade portuguesa permanece integrada na sociedade mais ampla de Macau, mas que “existe uma diferença notável no nível de integração e no sentimento de pertença em comparação” com os resultados de um outro estudo da autora, realizado em 2017.
A investigação afirma que, apesar da comunidade portuguesa “continuar integrada” na sociedade de Macau de uma forma global, há uma redução no nível de integração e no sentimento de pertença, até porque o Governo da Região passou a tratar os portugueses residentes como estrangeiros e eliminou o regime mais favorável de acesso à residência por motivos profissionais.
Segundo alguns entrevistados para o trabalho, as pessoas que antes se identificavam como “pessoas de Macau”, agora identificam-se como “imigrantes portugueses” ou “emigrante português em Macau”.