O português assumiu o cargo de diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM) no dia 1 de outubro, consciente das dificuldades, mas apostado em promover a cooperação internacional como resposta à crise migratória.
António Vitorino, 61 anos, ex-ministro português (1995-1997) e ex-comissário europeu (1999-2004), foi eleito, em 29 de junho, diretor-geral da OIM, cargo ocupado pelos Estados Unidos desde a criação da organização, em 1951, com uma única exceção, em 1960.
Vitorino assume o cargo numa altura em que as Nações Unidas concluíram o Pacto Global sobre Migrações, que visa garantir migrações reguladas, seguras e ordeiras.
Chega também quando os líderes dos 28 países da União Europeia alcançaram um acordo sobre a gestão da crise migratória, que prevê, entre outras medidas, a criação de centros de controlo nos Estados-membros, a possibilidade de estabelecer plataformas de desembarque em países terceiros e o reforço dos meios das agências de controlo das fronteiras externas.
Na sua primeira mensagem aos cerca de 11 mil funcionários da organização, o novo responsável sublinhou que as migrações exigem um reforço da cooperação internacional numa época em que muitos países se querem fechar sobre si mesmos.

































