No dia 5 de fevereiro, Cristiano Ronaldo completou 36 anos. Segundo a tradição chinesa, este é o terceiro ciclo de 12 anos desde o nascimento. Este marco da vida é definido pela expressão “fan tai sui” e a tradição chinesa recomenda algumas “precauções” durante estes anos.
Como jogador de futebol, durante este ano Ronaldo precisa de um par de meias vermelhas para afastar a má sorte. Já no final do ano passado, Cristiano Ronaldo passou por algumas atribulações, tendo sido diagnosticado com Covid-19 em outubro. No entanto, após mais de dez dias de recuperação, rapidamente se apresentou vigorosamente nos treinos da sua equipa.
Sem que se tenha dado por isso, Ronaldo foi sinônimo de “reversão do envelhecimento”.
Na sua carreira de mais de 20 anos, o menino nunca parou de crescer. Poucos dias antes de seu aniversário, Cristiano Ronaldo marcou dois golos na primeira mão da semifinal da Liga Itália. O número total de golos na sua carreira chegou os 763, ultrapassando Bican e Pelé, tornando-se o maior goleador em história. Este foi, portanto, um ótimo presente de aniversário que deu a si mesmo.
Na verdade, o nascimento de Ronaldo foi um acidente. A sua mãe engravidou aos 30 anos, quando trabalhava num restaurante para sustentar a família. A chegada de um novo filho viria complicar profundamente a capacidade da família se sustentar. Apesar de algumas tentativas de abortar, o bebê nasceu saudável.
Os baixos rendimentos da família implicaram que a infância de Ronaldo fosse passada em condições materiais extremamente escassas. Por vezes toda a família passava fome. Naquela época, comer frango era um luxo. Mesmo depois de ter rumado à academia juvenil do Sporting em Lisboa, para economizar uma refeição, Ronaldo corria até um McDonald’s próximo após o treino, esperando que as funcionárias lhe dessem os hambúrgueres que não conseguiam vender.
A experiência da infância fez com que o jovem Ronaldo entendesse que para mudar o destino apenas podia contar consigo próprio. Felizmente, Deus deu-lhe o talento para o futebol.
Começando a carreira no Sporting Clube de Portugal, Cristiano brilhou no Manchester United, e depois no Real Madrid, abrindo caminho até ao topo do mundo. Mais tarde, viria a rumar à Série A para continuar a escrever a sua lenda.
Atualmente com 36 anos, Ronaldo parece não contemplar a ideia de parar. Em entrevista online há pouco tempo, expressou a esperança de poder vencer a Taça do Mundo pela seleção portuguesa. A boa notícia é que a cor da camisola da seleção portuguesa é o vermelho.
2021 é o ano do boi no calendário lunar. Entenda a cultura chinesa do “boi”
2021 é o ano do boi no calendário lunar. Desde os tempos antigos, os mitos, costumes e alusões de vários significados simbólicos conferidos pela cultura pecuária do povo chinês têm sido amplamente divulgados.
A China tem sido uma sociedade agrícola desde os tempos antigos. Com o desenvolvimento da cultura agrícola, a cultura do gado foi continuamente criada e registada ao longo da vasta história do povo chinês. O boi é imponente e vigoroso, dócil e bem-comportado, fácil de ser domado, trabalhador e simples, sendo profundamente amado pelo povo.
Por que o “boi” está em segundo lugar no zodíaco chinês? Na China antiga, um dia era dividido em doze períodos (conhecido como Shi Chen em chinês), cada um deles equivalente a duas horas nos tempos modernos.
Cada “Shi Chen” era simbolizada por um animal, dizem que este “Shi Chen” se refere à hora mais ativa do animal, por isso há uma classificação dos signos do zodíaco. O signo do boi refere-se à hora do boi (de 1 às 3 horas). Durante esta hora, o boi já comeu grama suficiente e está pronto para o nascer do sol e para o trabalho de arar os campos.
O boi desempenhou um grande papel na evolução da sociedade humana e é um símbolo da cultura chinesa. A influência do gado para o povo chinês não se reflete apenas na produção e nos costumes, mas também na formação do espírito do povo chinês. Tomando o gado como exemplo, incorporando seu espírito e formando a cultura pecuária única da China e o caráter nacional dedicado e trabalhador.
Desde os tempos antigos as pessoas amam e respeitam os bois. Diversos grupos étnicos na China também cultivaram festivais de costumes tradicionais em respeito ao boi. O boi, puro de coração, dócil e cheio de vida é sempre o animal mais respeitável no coração dos chineses.
De acordo com registos históricos, desde o Período da Primavera e do Outono e o Período dos Reinos Combatentes, todas as partes do país colocaram um boi de terracota no portão sul da cidade na véspera do início da primavera. O imperador e as pessoas comuns compareciam à cerimônia para chicotar o boi da primavera na esperança de uma boa colheita.
Há muitas celebrações pelo boi em poemas chineses. No campo da literatura e da pintura, os literatos e artistas de todas as dinastias adoravam escrever sobre e desenhar o gado. Aos olhos do povo chinês, o caráter do boi é honesto e tolerante, trabalha arduamente, é impetuoso e é capaz de se empenhar com discrição.
No período de cada ano novo chinês, todas as famílias usam belos recortes de papel como grades de janela para criar uma atmosfera festiva. Esses recortes de papel também têm muitas imagens de bois, que não só refletem a vida agrícola dos trabalhadores, mas também implicam que as pessoas sejam diligentes e busquem uma vida melhor.
Nos tempos modernos, o boi é um símbolo de riqueza e esplendor. Quando as pessoas elogiam outras pessoas no cotidiano, não podem deixar de dizer: “Tai niu le” (muito boi, uma expressão que demostra excelência). As pessoas usam boi para descrever a alta no mercado de ações.
“Niu” (pronúncia de boi em chinês) foi profundamente integrado à cultura chinesa, por isso, a palavra “niu” é frequentemente utilizada para descrever positivamente o espírito de uma pessoa ou coisa.