Miguel Albuquerque está convencido de que o caso do espião russo não vai afetar emigrantes.
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que sem os profissionais da área da saúde que estão a trabalhar no Reino Unido o sistema britânico iria entrar “em colapso”.
Quando questionado sobre se o impacto do denominado caso Skripal poderá afetar a significativa comunidade de emigrantes madeirenses no Reino Unido, Miguel Albuquerque sublinhou que “não tem qualquer implicação” e perspetivou que “não vai haver nenhum problema”. Segundo o governante, a comunidade madeirense “está bem integrada” e até é “fundamental” para aquele país.
“Por exemplo, o serviço de saúde britânico, se não fossem os nossos profissionais de saúde que estão lá a trabalhar, entrava em colapso”, vincou.
O presidente do Governo Regional referiu também que Portugal está “num quadro europeu e de aliados da NATO” (sigla inglesa para Organização do Tratado Atlântico Norte).
“Acho que Portugal não tem de ter uma posição seguidista relativamente a qualquer país”, disse.
Em 14 de março, o Reino Unido anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos do território britânico e o congelamento das relações bilaterais com a Rússia, em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal com um gás neurotóxico no dia 04 de março, na cidade inglesa de Salisbury.
































