Quando se assinalam, a 20 de dezembro, os 20 anos da transferência da soberania de Macau para a República Popular da China qual é a importância estratégica do território, hoje Região Administrativa Especial de Macau, no atual quadro de relações económicas, não só entre Portugal e a República Popular da China, como no quadro mais amplo do espaço da lusofonia.
Há vários anos que a China se tem vindo a posicionar como uma das principais fontes de investimento direto estrangeiro em Portugal, nos mais variados setores da economia nacional, ao mesmo tempo que o mercado chinês se assume como fundamental, dada a sua dimensão e dinamismo económico, para os investimentos e exportações das empresas portuguesas, mas também dos países de expressão lusófona.
E, na realidade, cada vez mais o papel que Macau desempenha como ponte entre a China e os países de língua portuguesa para promover a cooperação do comércio e do investimento tem sido objeto de atenção e ação política por parte das autoridades chinesas.
Neste contexto, deverão as autoridades portuguesas olhar com maior atenção para o papel de triangulação que o país pode desempenhar com os países lusófonos e que colocará Portugal como figura central de ligação entre um mercado tão próspero como o da China e outros com tanto potencial subaproveitado como é o caso de muitos dos países de língua portuguesa?
O que nos reserva o futuro próximo?
Leia o Dossier na íntegra, na edição de dezembro da Revista PORT.COM