O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje, no Porto Santo, que está «atento» aos problemas da mobilidade que afetam a Região Autónoma da Madeira e às críticas à TAP, mas não está em condições de se pronunciar.
«Para já, não digo nada. Antes de dizer, oiço», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à chegada ao centro da cidade Vila Baleira, onde participa neste momento numa missa, no âmbito das comemorações dos 600 anos da descoberta da ilha do Porto Santo.
O Presidente da República vincou que está sempre «muito atento» ao conjunto de reivindicações, de queixas, de solicitações e até de indignações, quer no caso da mobilidade nas regiões autónomas como noutros assuntos ao nível nacional.
«Essa é a função do Presidente da República, ser um pouco um provedor atento a essas realidades e veiculando essas realidades nas várias instâncias do poder», disse, esclarecendo que acompanha «todos os dossiês» e «não é por acaso» que amanhã (2 de novembro) receberá no Funchal todos os partidos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira.
«Por um lado, é para a marcação das eleições [legislativas regionais] do ano que vem, por outro lado, é para os ouvir sobre esse e outros problemas», explicou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda o Presidente da República tem de «estar próximo» para ouvir «aquilo que há a dizer», sublinhando que Portugal é «um só», mas com uma «grande diversidade», onde a função das autarquias locais e das regiões autónomas é «defenderem as suas populações».
Sobre as comemorações dos 600 anos da descoberta do Porto Santo, Marcelo Rebelo de Sousa destacou que é «toda uma história de Portugal» e de alguma maneira «toda uma história do mundo» que se assinalam, sendo que a sua mensagem é, essencialmente, de «gratidão».
«O que eles fizeram nesta terra, na luta contra a natureza e muitas vezes contra outras comunidades, ao longo dos séculos, não tem medida e é um fator de prestígio, de orgulho nacional», afirmou, indicando ainda que poderá fazer umas «férias abertas» no Porto Santo «mais perto do que se pensa».
































