Nyusi fez a declaração na abertura da Conferência Internacional de Investimento em Infraestruturas do Setor da Saúde, que contou com a presença de Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ghebreyesus prometeu que Moçambique vai receber vacinas contra a malária no segundo semestre do próximo ano.
Atualmente, Moçambique investe cerca de US$ 30 em despesas de saúde para cada cidadão.
O presidente Nyusi destacou que investir na saúde é combater a pobreza e as desigualdades socioeconômicas e considera importante que os parceiros nacionais e internacionais destinem recursos ao setor da saúde para garantir uma sociedade saudável e capaz de contribuir para o desenvolvimento do país.
Segundo Nyusi, os investimentos em infraestruturas de saúde estão a ser feitos em simultâneo com outros investimentos nas áreas da alimentação e rendimento, formação e educação, promoção do emprego, infraestruturas de transportes e energia, abastecimento de água e saneamento básico.
O ministro da Saúde de Moçambique, Armindo Tiago, afirmou no seu discurso que metade dos moçambicanos tem acesso aos serviços de saúde. Estes dados colocam a nação com um melhor desempenho em relação aos países da região, embora ainda abaixo da média global, informou.
A percentagem de famílias moçambicanas que dedicam mais de 10% do seu rendimento ou consumo à saúde (o que é chamado de despesa catastrófica em saúde) é de 1,6%, acrescentou.
