Decorreu, esta terça-feira à noite, a primeira semifinal do Festival da Eurovisão.
A representante de Portugal no 68.º Festival Eurovisão da Canção, Iolanda com a canção “Grito”, garantiu hoje a passagem à final do concurso, marcada para sábado em Malmö, na Suécia.
Na gala de ontem à noite, além de “Grito”, foram também escolhidos para passar à final os temas da Sérvia, Eslovénia, Ucrânia, Lituânia, Finlândia, Chipre, Croácia, Irlanda e Luxemburgo.
Na primeira semifinal, que foi transmitida em direto em Portugal na RTP1, competiam 15 canções, por dez lugares. De fora da final ficaram os temas da Polónia, Islândia, Moldávia, Azerbaijão e Austrália.
Este ano, participam 37 países no Festival Eurovisão da Canção, mas à final só chegam 26: os dez escolhidos ontem, dez que serão selecionados amanhã, na segunda semifinal, e os chamados ‘Big Five’ (França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália) e o país anfitrião.
Embora não tenham estado em competição, visto terem entrada direta na final, na semifinal de ontem foram apresentados ainda os temas da Alemanha, do Reino Unido e da Suécia.
O espetáculo, que teve como apresentadoras a atriz sueca Malin Akerman e a apresentadora de televisão sueca Petre Mede, abriu com a atuação de participantes de anteriores edições do concurso: a cipriota Eleni Foureira, com “Fuego” (da edição de 2018), o sueco Eric Saade, com “Popular” (2011), e a espanhola Chanel, com “SloMo” (2022).
O cantor sueco cantou com a mão esquerda envolta num ‘keffiyeh’, lenço que é símbolo da resistência palestiniana, levando assim para palco o conflito israelo-palestiniano, que está a marcar esta edição do concurso.
O conflito, que dura há décadas, intensificou-se após um ataque do grupo palestiniano Hamas em Israel, em 07 de outubro, que causou quase 1.200 mortos, com o país liderado por Benjamin Netanyahu a responder com uma ofensiva que provocou mais de 34 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo balanços das duas partes.