O Presidente da República afirmou que Portugal ‘está a mudar para melhor’, mas alertou que está a fazê-lo ‘de uma forma assimétrica e não tão rápida’ quanto o que seria desejável.
“Há que reconhecer que o mérito é de todos. Já o disse e repito. Mérito inquestionável tiveram os que arrostaram a pé firme com a ingrata missão de aguentar os anos dramáticos da crise, como mérito tiveram os que, igualmente firmes, desmentiram as antevisões de insucesso anunciado para tempos recentes”, referiu.
Para Marcelo, “Portugal está a mudar e está a mudar para melhor”, a sair da crise, “embora de uma forma assimétrica e não tão rápida” quanto o que seria desejável.
No entanto, o chefe de Estado alertou que é “fundamental” encarar esta melhoria do país com “equilíbrio”, sem pessimismos, mas também sem euforia que leve a desperdícios e laxismos e aos inerentes custos sociais.
“Se é fundamental, por um lado, não cedermos à tentação recorrente de uma menor autoestima ou de um pessimismo que nos é por vezes atávico, também não caiamos na euforia, que olhando para o percurso orçamental ou para o despontar do crescimento, alimente ilusões quanto a desperdícios, quanto a laxismos, quanto a facilitismos que já conhecemos no passado com o inerente custo social”, referiu.
































