Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, defende que a solução para a crise política e social que assola a Venezuela passa pela pressão diplomática internacional e não por uma intervenção militar externa.
Em declarações à agência Lusa, Augusto Santos Silva referiu que «a solução política de que a Venezuela carece não se obtém através de uma intervenção [militar] externa», dado que esta só «agravaria mais o problema». O ministro dos Negócios Estrangeiros defende, assim, que a União Europeia (UE) descarta qualquer tipo de «solução por via de uma confrontação interna», como uma guerra civil, algo que teria «consequências devastadoras», ou «por via de uma confrontação externa», nomeadamente através de uma intervenção militar externa.
Deste modo, a União Europeia deverá desempenhar um papel essencial na intensificação da pressão internacional a vários níveis, «no sentido de se favorecer uma solução», vincou Augusto Santos Silva, lembrando que existe um grupo de contacto internacional que «reúne oito países europeus [Portugal, Alemanha, Espanha, Reino Unido, França, Holanda, Itália e Suécia], a própria União Europeia e quatro países latino-americanos [Costa Rica, Equador, Uruguai e Bolívia] e que procura alcançar uma «situação pacífica» no país.
































