“O ambicioso programa de reformas das autoridades visa restabelecer a estabilidade macroeconómica, ao mesmo tempo que protege a população vulnerável, preserva a estabilidade financeira e lança as bases para um crescimento mais rápido e inclusivo”, lê-se no comunicado de imprensa divulgado em Washington.
O acordo surge na sequência do “descarrilamento total” das metas do anterior programa no verão passado, que levou à suspensão do programa então em curso e motivado novas negociações, já lideradas pelo novo primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
Estas resultaram num novo programa que foi aprovado a nível técnico e que deverá ser aprovado pelo conselho de administração nas próximas semanas, prolongando-se até meados de 2026 e com um envelope financeiro de 20 milhões de dólares, cerca de 18,4 milhões de euros.
“O acordo está sujeito à aprovação da administração e do Conselho de Administração do FMI nos próximos tempos, sob reserva da implementação das ações prévias por parte das autoridades”, disse o chefe de missão para São Tomé e Príncipe, Slavi Slavov, citado no comunicado que anuncia a nova Facilidade de Crédito Alargado (ECF, na sigla inglesa).
“A economia de São Tomé e Príncipe depara-se com sérios desafios; as vulnerabilidades socioeconómicas de longa data foram agravadas pela pandemia da covid-19, pelas persistentes faltas de energia, pelas enxurradas no final de 2021 e no início de 2022 e pela forte subida dos preços dos produtos alimentares e dos combustíveis