Animação, música, sardinhas e bebidas não faltam nas Festas de Lisboa.
O cheirinho a sardinha assada pelas estreitas ruas do bairro de Alfama, em Lisboa, volta a atrair lisboetas e turistas para os arraiais populares, com a rainha das festas a valer entre um e 1,5 euros por unidade.
Durante um mês, a cidade enche-se de cor e manjericos, festas típicas e arraiais, música em cada esquina, sardinhas, febras e bebida fresca. Santo António, São João e São Pedro dão o mote para o espírito dos festejos, cujo ponto alto é hoje, 13 de junho.
A sardinha é “fresquíssima”, garantiu uma das vendedoras que participa no arraial de Alfama, referindo que “esta como é mais pequenina é um euro, quando é daquela granjola é 1,50 euros”.
“Há uns anos, o forte era a noite de Santo de António [de 12 para 13 de junho], agora não, agora é durante o mês todo de junho”, disse a responsável pelo “Retiro da Fininha” à Lusa, referindo que “vê-se muitos turistas, mais de metade é estrangeiros”.
Durante o mês das Festas de Lisboa, a partir das 20H00, o bairro de Alfama enche-se de gente para festejar o Santo António, em que além da tradicional sardinha assada, há chouriço assado, bifanas, pão com chouriço, caldo verde e para acompanhar cerveja e sangria.
Nascido e criado em Alfama, Eduardo Costa, de 60 anos, herdou dos avós a banca do “Retiro Mãe e Filhos”, onde vende por estes dias a tão procurada sardinha assada por 1,5 euros por unidade, que acompanhada de pão fica a dois euros.
“A sardinha é nacional, mas é congelada. É o que se usa em todo lado, mas é boa”, afirmou Eduardo Costa.
No “Retiro do Grupo Desportivo Adicense”, o responsável Artur Negrão avançou que a procura pela sardinha assada tem sido muita, indicando que vende à dose: cinco sardinhas por 8,5 euros, preço que se mantém igual a anos anteriores.
De acordo com Artur Negrão, os primeiros dias do mês das Festas de Lisboa e que antecipam a noite de Santo António, têm atraído sobretudo turistas, registando-se a venda de cerca de 200 refeições por dia.
“Nos primeiros dias de arraial, 90% é turismo”, revelou o vendedor do “Retiro do Grupo Desportivo Adicense”, avançando que “duplicou ou triplicou” a procura por parte dos turistas em relação a 2016.
Já na noite de Santo António, “a maior procura será de portugueses, mas com o número de estrangeiros que se encontram em Lisboa vai ser uma noite de arromba”, antecipou Artur Negrão, estimando servir entre 400 a 500 refeições nessa noite.
Além de Alfama, há arraiais de rua um pouco por todos os bairros típicos de Lisboa, que animam a cidade durante o mês festivo.
































