Quase duas semanas depois do previsto, por causa dos chips, a fábrica de veículos comerciais ligeiros, da aliança Stellantis em Portugal, liderada por Carlos Tavares, retoma produção.
Quase duas semanas depois da data habitual – quarta semana de agosto – a unidade de Mangualde retomará o fabrico de veículos comerciais ligeiros das marcas Citroën, Peugeot e Opel.
Tal como boa parte da indústria automóvel mundial, a linha de montagem da empresa do distrito de Viseu tem sofrido com a falta de semicondutores nos últimos meses. A situação chegou ao ponto de apenas com dois dias de antecedência ter sido comunicada a reabertura das portas.
Na aliança que junta os grupos Peugeot Citroën e Fiat Chrysler, esgotado o tempo de férias, os trabalhadores podem beneficiar da flexibilidade do banco de 280 horas sem perda no vencimento; esgotado o mecanismo, os funcionários passam para o lay-off, mas com alguma perda no ordenado. A Stellantis só complementa até 80% do salário.
As restantes fábricas de automóveis portuguesas têm sofrido com problemas semelhantes. Exemplo disso é a Autoeuropa, que apenas irá reabrir as linhas de montagem no dia 6, duas semanas mais tarde do que habitualmente.
Esgotados os 22 dias de não produção, entre 1 e 5 de setembro, os mais de 5200 operários vão entrar em regime de lay-off, mas sem perderem o salário: o grupo alemão vai completar os 33,3% que não são pagos pelo Estado.