“Atualmente, mais de metade (55%) dos portugueses diz ter alterado bastante ou totalmente os seus hábitos de consumo, enquanto 72% refere que a inflação alterou bastante ou totalmente o seu poder de compra/ rendimento disponível.
Como consequência, as principais medidas tomadas por aqueles que sentiram uma maior perda no seu poder de compra foram ir menos vezes a restaurantes (72%), comprar menos roupa/ calçado/ acessórios (71%) e comprar mais produtos de marca própria (71%).
O estudo revela, contudo, que “houve grupos específicos a sentirem mais o impacto da subida dos preços e do efeito desta nos seus rendimentos disponíveis”.
“O estudo da Netsonda avança que as mulheres, quem têm filhos, quem tem um rendimento mensal líquido do agregado familiar até 2.000€ e quem tem crédito à habitação foram os que mais sentiram o impacto da inflação dos produtos no seu poder de compra”, pode ler-se.
E mais: “Mais de metade dos detentores de crédito à habitação com taxas variáveis indexadas à Euribor diz ter sentido um impacto muito negativo resultante da subida das taxas de juro (Euribor), enquanto 39% sentiu apenas algum impacto negativo”.