Cidadãos angolanos residentes no estrangeiro vão poder exercer o seu direito de voto nas próximas eleições gerais, desde que tenham os documentos de identidade válidos.
A garantia foi dada pelo ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, na conferência de imprensa de apresentação da Proposta de Lei de Revisão da Constituição da República, apreciada na passada terça-feira, 2 de março, pelo Conselho de Ministros e remetida à Assembleia Nacional, no mesmo dia, para aprovação.
Marcy Lopes explicou ainda que os cidadãos com documentos de identidade caducados devem atualizá-los nas missões diplomáticas dos países em que se encontrem, antes de procederem ao registo eleitoral.
“Só vai fazer o registo eleitoral presencial quem apresentar prova de que é cidadão angolano, possuir um documento emitido pela autoridade competente nacional”, esclareceu o ministro, adiantando que, aqueles que alegarem ser cidadão nacional, sem portar qualquer documento que o identifique como angolano, não poderão realizar o seu registo eleitoral.