Conforme os dados da Administração Geral das Alfândegas, no período, a China importou US$ 37,7 bilhões, um aumento de 22,24% em relação ao mesmo período do ano passado, e exportou US$ 23,27 bilhões em produtos para o mundo lusófono, uma alta anual de 32,58%.
Em abril, o país asiático importou US$ 9,26 bilhões dos países lusófonos, queda anual de 30,35%. Já as exportações chinesas foram de US$ 6,16 bilhões, expandindo-se anualmente em 18,34%. O comércio bilateral somou US$ 15,42 bilhões no mês, redução de 16,66% em termos anuais.
O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registando negócios totais no valor de US$ 12,5 bilhões em abril, uma queda anual de 15,5%. No período de janeiro a abril, os dois países acumularam um comércio de US$ 49 bilhões, 0,7% a menos que no mesmo período de 2022. Desse total, a China comprou 30,88 bilhões e vendeu US$ 18,12 bilhões ao Brasil.
Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 1,64 bilhão em abril, uma diminuição anual de 36,2%. No período de janeiro a abril, os dois países registaram um comércio de US$ 6,75 bilhões, queda anual de 27%.
Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 4,2% anualmente em abril, para US$ 720,18 milhões. De janeiro a abril, o comércio sino-português somou US$ 2,82 bilhões, 1,1% a menos em termos anuais.
As trocas comerciais entre a China e Moçambique cresceram 14,9% em termos anuais em abril, para US$ 458,08 milhões. Nos primeiros quatro meses de 2022, o comércio entre os dois países somou US$ 1,78 bilhão, 41,8% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
