A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa sessão de informação sobre o programa Regressar, em Nova Iorque, reuniu-se com cerca de 20 membros da comunidade portuguesa na região e apresentou os apoios e benefícios – fiscais, sociais, educativos, entre outros – que emigrantes que desejem regressar a Portugal podem usufruir.
Enquanto a Suíça, a França e o Reino Unido são, respetivamente, os países de onde mais portugueses saíram para regressar a Portugal através do programa, nos Estados Unidos da América (EUA) apenas 68 pessoas optaram por essa via, pelo que o Governo português decidiu insistir na divulgação do programa junto dessas comunidades.
A governante admitiu que muitos dos portugueses com quem se cruzou desconheciam totalmente o programa, e que os interesses variam conforme a faixa etária, com a população mais envelhecida a querer regressar para o período da reforma e os mais jovens a procurarem Portugal para terem ou criarem os seus filhos.
Ao longo da sessão, a ministra foi questionada pelos vários membros das comunidades acerca de especificidades do programa.
Apesar de ter comunicado a existência de benefícios fiscais ao longo de cinco anos para quem regresse a Portugal, alguns membros das comunidades ficaram reticentes em relação à falta de continuidade dos incentivos assim que o período findar, avaliando que pode resultar numa nova vaga de emigração.