Cerca de 150 empresários e profissionais da construção luso-americanos participam hoje e amanhã em Newark, nos Estados Unidos, num encontro anual com a perspetiva de virem a realizar projetos conjuntos nos Estados Unidos.
O terceiro Encontro de Profissionais da Construção Luso-americanos (CENSE) junta empresários e profissionais de sete estados norte-americanos.
A organização garante que os encontros dos anos anteriores tiveram resultados e que existem empresas luso-americanas e empresas portuguesas que se conheceram no evento e que estão a realizar projetos em conjunto nos EUA.
“A partilha de conhecimentos e experiências é fundamental para a sobrevivência das empresas. Reunir um leque de empresas, organizações, dirigentes e políticos com esta amplitude de competências e influências facilita a formação de parcerias com benefícios comuns”, explicou Clarisse Frias, responsável da MediaConsult, empresa que organiza o encontro.
Frias diz que os objetivos principais são “proporcionar um ambiente de partilha de informação e fomentar parcerias” e que o facto de todos partilharem relações com Portugal “é um elemento que imediatamente aproxima os participantes”.
“Este ano, há um número maior de participantes vindo de Portugal, alargando ainda mais a potencial esfera de influência das companhias representadas”, explica Clarisse Frias.
Além de empresários dos estados de Nova Iorque, Nova Jérsia, Flórida e Massachusetts, Connecticut, Pensilvânia e Rhode Island, o encontro conta ainda com a participação do presidente da câmara de Newark, Ras Baraka, e representantes estaduais de Rhode Island, Connecticut e Massachusetts.
Nesta terceira edição, o encontro estende-se por dois dias, sendo o primeiro dia marcado por um jantar de convívio, um concerto de fado e uma exposição sobre arquitetura portuguesa, com imagens de obras de arquitetos como Souto Moura, Siza Vieira, Carrilho da Graça ou Aires Mateus, produzida por Claudio Sat Arquitectura.
Serão ainda entregues prémios a várias empresas da comunidade, que se destacaram em diversas áreas da atividade da construção, como preservação de monumentos, transportes públicos, parceria internacional ou projetos privados.
“A atribuição de prémios a empresas participantes não pretende ser exaustiva, mas sobretudo servir de inspiração”, conclui Clarisse Frias.