O Governo dos Açores congratulou-se com a inclusão do arquipélago na “lista verde” para as viagens internacionais do Reino Unido, considerando ser o “reconhecimento da evolução do combate à covid-19 no arquipélago”.
“O Governo dos Açores reage com satisfação à decisão do Reino Unido em integrar a região na lista ‘verde’ para viagens internacionais, reconhecimento da evolução do combate à covid-19 no arquipélago, numa altura em que mais de 70% da população açoriana está completamente vacinada contra a doença”, lê-se numa nota enviada às redações.
A decisão britânica “foi comunicada por carta ao presidente do Governo [Regional], José Manuel Bolieiro, pelo embaixador do Reino Unido em Portugal, Christopher Sainty”, é ainda referido no mesmo comunicado.
O executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, sublinha ainda que, “a partir de segunda-feira (30 de agosto), não será necessário a quem viaja dos Açores para o Reino Unido fazer qualquer isolamento depois da chegada”, o que representa “uma mais-valia para os fluxos turísticos e para diversos setores económicos” da região.
O Governo açoriano lembra que a região foi reconhecida como “Destino mais Seguro da Europa para 2021” (European Safest Destination 2021), apresentando, “de forma cada vez mais evidente, condições de excelência para a atividade turística” e “um desempenho notável no combate à pandemia, posicionando-se, com grande expectativa, para receber, em segurança, a visita de todos quantos procurem uma experiência inesquecível”.
O Ministério dos Transportes do Reino Unido anunciou recentemente que os Açores, juntamente com outros territórios e países, vão passar para a “lista verde” de viagens a partir de amanhã, não sendo necessário qualquer isolamento depois da chegada.
De acordo com a atualização da lista, feita de três em três semanas, o governo britânico obriga apenas a que os passageiros provenientes dos Açores apresentem um teste à covid-19 feito antes da partida e outro no Reino Unido, mas já não é preciso cumprir período de isolamento.
Os Açores juntam-se assim à Região Autónoma da Madeira, que passou para a “lista verde” no final de junho.
Portugal continental permanece na “lista amarela”.