Moçambique vai receber, em 2023, o VII Congresso Internacional de Educação Ambiental da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), adiantou em Maputo a secretária permanente do Ministério da Terral, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Emilia Fumo.
Trata-se de um evento bianual que vai decorrer no país cuja candidatura para fazer parte do evento, feita em 2021, foi aprovada.
Segundo Fumo, o sétimo Congresso Internacional de Educação Ambiental dos países e comunidades falantes da língua portuguesa vai decorrer sob o lema: “Educação Ambiental: ferramenta-chave para a sustentabilidade, por reconhecer o potencial de oportunidades que pode gerar sobre a vida na terra”.
Este lema, segundo explicou, visa lembrar sobre a necessidade de equilibrar a busca por recursos e a proteção do ambiente e, para o caso de Moçambique, destacar o papel que a educação ambiental assume na busca de soluções perante os problemas ambientais e na transformação do indivíduo para melhor lidar com os desafios da natureza.
O evento ocorre numa altura em que o mundo vem sendo fustigado por eventos climáticos extremos, em consequência das mudanças climáticas, causadas por ações humanas nocivas ao ecossistema.
“Esta candidatura para acolher o sétimo Congresso Internacional de Educação Ambiental expressa o comprometimento do Governo de Moçambique em integrar os valores do ambiente nas políticas, programas educacionais, de governação e nas economias dos países da nossa comunidade, em prol de um desenvolvimento sustentável”, disse Emília Fumo.
O Governo tem grandes expectativas ao realizar o referido evento, querendo reunir, numa única plataforma, “todos os fazedores de educação ambiental da CPLP, entre políticos, académicos, cientistas, investigadores, sectores públicos e privados e todos engajados para a causa única de educação ambiental”.
Espera-se, igualmente, garantir a troca de experiências e iniciativas de educação ambiental, com destaque para “Um líder comunitário, uma floresta, Programa Escola Verde – Escola Gira, Programa de Educação, Comunicação, Divulgação Ambiental, Prémio do Jornalismo Ambiental, Feiras de Ambiente”, e tantos outros que contribuem para elevação da consciência ambiental.
O Ministério de tutela diz que Moçambique é signatário de diversos protocolos e tem as suas acções alinhadas aos mesmo, pois percebe que há que garantir o envolvimento e contribuição de todos os segmentos da sociedade, para evitar que o Governo, organizações que protegem o ambiente e outros da sociedade civil promovam campanhas que, no terreno, encontrem barreiras, por falta de comprometimento das sociedades.